[Era um buraco exactamente igual. Frio. Inexpressivo. Perfeito. Um buraco pintado num azul veludo tão profundo que se imagina negro. Chamaram-lhe arte, espreitavam em grupo com uma incompreensão leviana evidente nos olhos e apenas eu parecia saber que se tratava de um jogo de tortura, um lugar de quase morte onde tudo é ausente a não ser o tempo.
Era um buraco exactamente igual àquele onde caí.]
* imagem: Descida para o Limbo, de Anish Kapoor
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