[Sentei-me na estação à tua espera. Sabia que não virias, mas os locais guardam a alma dos que os habitam e por isso foi necessário ir à estação e sentar-me naquele banco. Depois, regressei a casa e deitei-me no sofá cinzento. O teu cheiro eternizou-se nos lugares e nas coisas e, nas raízes do meu ser, sei que mil águas não o irão apagar. Os olhos estão cansados, mas serenos na sabedoria do sentir. Eu sinto. Tu sentes. A alma dançará sempre, mesmo na ausência do arrepio. A provação é assertiva e valida o sentimento. O amor quando resiste na memória como renovo a cada manhã é essência.] 








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