[Tem acontecido pensar na frase de Cantares 'o amor é forte como a morte'. Não sei onde recai a necessidade de reflexão, se no amor, se na morte, se na relação motriz que se estabelece entre os dois. Durante anos, tive um único desejo em relação aos dias que me serão dados. Viver e morrer com dignidade. Já não sinto assim. O que temo não é o despojamento do ser, mas sim a ausência do ser comA dignidade vive sem riso, sem o abraço a cobrir a noite, sem a consciência da vida plena ou o regresso à pureza de sentir aquilo que importa. A dignidade aguenta-se com a consciência do que fomos. Eu quero o escândalo dos que insistem na felicidade. Quero a força do amor ou a força da morte.]


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