O fim de tarde na medina é magnífico. Jantei na esplanada central - tagine de carne e legumes, sopa marroquina, laranja com canela - e assisti ao pôr-do-sol dourado, tal como o imaginei. Foi o único momento em que senti a falta de alguém comigo, mas tratou-se de um pensamento muito breve. Estava acompanhada pela M. Duras e a leitura, com sabor a chá de menta, justificou plenamente o isolamento. Há um cansaço que acontece quando nos vemos privados do conforto cultural. No entanto, esse estado também nos isola e permite encontrar um oásis de paz, um equilíbrio, nesta solitude interior.

Diário de uma Viagem por Marrocos
Chefchaouen, 2017








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